Selic a 13,25%: saiba o que fazer para não perder seu dinheiro

No contexto de elevadas taxas de juros, muitos investidores se perguntam quais são as opções mais seguras e rentáveis para aplicar seus recursos. Com o aumento da taxa Selic para 13,25% ao ano, o destaque vai para os títulos de renda fixa que acompanham o CDI e a própria Selic.

Estes investimentos ganham relevância por oferecerem segurança e retornos atrativos, um cenário favorável para quem busca proteção contra a volatilidade do mercado.

Os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs), papéis do Tesouro Direto indexados à Selic e os fundos DI, representam alternativas viáveis para os investidores no Brasil. Essas opções são ideais para aqueles que desejam preservar o patrimônio sem abrir mão de retornos significativos, especialmente em tempos de instabilidade econômica.

O conselho predominante é evitar riscos excessivos e priorizar papéis emitidos por instituições sólidas.

Renda fixa isenta de Imposto de Renda

Investimentos isentos de Imposto de Renda, como as Letras de Crédito Agrícola (LCA) e Imobiliário (LCI), despertam interesse especial entre os investidores. Esses títulos rendem conforme o CDI e não possuem a incidência do imposto, oferecendo uma vantagem competitiva.

Assim, ao considerar o investimento em LCAs e LCIs, é preciso avaliar a instituição emissora e evitar bancos menores ou desconhecidos, apesar de taxas atrativas.

Como mitigar os riscos ao investir em títulos de crédito privado

Os papéis de crédito privado, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Agrícolas (CRA) e debêntures, embora ofertem rendimentos superiores, demandam cautela.

O risco de calote aumenta em cenários de juros elevados, considerando que esses títulos não são cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Optar por fundos de gestores renomados pode ser uma estratégia para diversificar e mitigar riscos.

Além disso, os títulos do Tesouro atrelados à inflação, como o Tesouro IPCA+, oferecem proteção contra a inflação ao garantir uma rentabilidade acima dela. Entretanto, a volatilidade atual requer paciência do investidor, que deve aguardar o vencimento para assegurar que não sofrerá perdas.

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