Seguro de Carro mais acessível? Nova lei pode incluir milhões de motoristas

Recentemente, o setor de seguros no Brasil recebeu um importante avanço com a aprovação de uma legislação que regula as atividades das cooperativas de seguros e operações mutualistas no país.

Com a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, essa medida representa um marco para as associações de proteção veicular, que passam a operar sob uma nova estrutura regulatória oficial. Essa mudança visa promover maior competitividade frente aos seguros automotivos tradicionais.

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) estima um crescimento expressivo no mercado de seguros de veículos com a implementação da lei, potencialmente ampliando a frota segurada em até 8 milhões de veículos.

Este aumento substancial pode representar um crescimento de até 30% no setor de proteção automotiva, impactando positivamente a estrutura de seguros em todo o país.

Como funciona a proteção veicular

A proteção veicular, que já era uma alternativa disponível no mercado brasileiro, caracteriza-se pela colaboração entre proprietários de veículos. Estes se unem para formar um fundo comum, cujo objetivo é cobrir possíveis danos, reparos e sinistros. Os participantes efetuam pagamentos mensais que financiam essas garantias, oferecendo uma alternativa ao seguro tradicional, muitas vezes considerado mais oneroso.

Antes dessa regulamentação, tais associações eram vistas com desconfiança pela ausência de garantias formais de ressarcimento. Com a nova legislação, as associações precisam assegurar fundos adequados para criar reservas, garantindo uma proteção financeira mais robusta para seus associados.

Novas exigências para as associações

A legislação traz uma série de exigências para assegurar a integridade e a viabilidade econômica das associações e cooperativas. Uma das mudanças mais significativas é a administração financeira, que agora deve ser conduzida por uma empresa independente, previamente aprovada pela Susep.

Essa empresa será responsável por gerenciar contribuições, indenizações e contratos, o que visa aumentar a transparência nas operações.

Além disso, as novas regras buscam garantir práticas econômicas justas, protegendo os consumidores e incentivando a diversificação e competitividade no mercado de seguros. Com uma administração financeira qualificada, espera-se que essas associações possam oferecer maior segurança e confiança aos membros.

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