Quando será o 5° dia útil de fevereiro em 2025? Trabalhadores anseiam novo salário mínimo
Em janeiro deste ano, o Brasil viu o início de um novo marco econômico com o reajuste do salário mínimo para R$ 1.518. Este ajuste representa um aumento de 7,5% em comparação com o valor anterior de R$ 1.412, vigente até dezembro de 2024.
O novo salário começou a ser pago neste mês de fevereiro. Geralmente, os pagamentos são feitos até o quinto dia útil do mês, 6 de fevereiro. Além de afetar diretamente os trabalhadores que ganham o salário mínimo, o reajuste também impacta uma série de benefícios vinculados a ele, como o seguro-desemprego e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Como é calculado o reajuste do salário mínimo?
O cálculo do novo salário mínimo envolve dois principais indicadores econômicos: a inflação acumulada, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), e o Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores.
Para 2025, o INPC acumulado até novembro de 2024 foi de 4,84%, e o PIB registrou um crescimento de 3,2% em 2023. Esses números servem de base para a determinação do aumento do piso salarial.
No entanto, em função de uma nova regra que limita o reajuste a 2,5% acima da inflação, o aumento, inicialmente previsto para R$ 1.528, foi reduzido para R$ 1.518. Essa decisão faz parte de um conjunto de medidas fiscais aprovadas pelo Congresso Nacional para equilibrar as contas públicas e projetar uma economia significativa nos próximos anos.
Benefícios impactados pelo novo valor do salário mínimo
O reajuste do salário mínimo não afeta somente os trabalhadores que o recebem diretamente. Ele também se reflete em uma gama de benefícios sociais e trabalhistas que têm o mínimo como referência.
Entre os principais impactos, destacam-se:
- Abono salarial PIS/Pasep.
- Benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
- Benefício de Prestação Continuada (BPC).
- Seguro-desemprego e seguro-defeso.
- Condições para inscrição no Cadastro Único.
- Valores pagos no regime de trabalho intermitente.
- Contribuições mensais dos Microempreendedores Individuais (MEIs).
Essas mudanças implicam um aumento direto nos valores percebidos por muitos beneficiários, ajustando o poder de compra de acordo com a nova realidade econômica.