Os medicamentos genéricos têm se destacado no mercado farmacêutico brasileiro, representando uma alternativa acessível e eficaz aos medicamentos de referência.
Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (PróGenéricos), cerca de 38% dos medicamentos vendidos no Brasil são genéricos.
Os medicamentos genéricos são conhecidos por sua equivalência com os medicamentos de referência, compartilhando o mesmo princípio ativo, dose e forma farmacêutica.
Essa equivalência garante que eles possam ser utilizados da mesma forma que os medicamentos de referência, oferecendo eficácia e segurança comprovadas por testes rigorosos. A intercambialidade é uma característica importante dos genéricos, permitindo que sejam substituídos pelos medicamentos de referência no momento da compra.
O que são medicamentos de referência?
Os medicamentos de referência, também conhecidos como medicamentos de marca, são aqueles que passaram por extensos estudos clínicos e não clínicos para comprovar sua eficácia, segurança e qualidade. Eles servem como padrão para a comparação com genéricos e similares.
Quando a patente de um medicamento de referência expira, outros laboratórios podem produzir medicamentos genéricos, oferecendo ao mercado uma opção mais acessível.
Medicamentos similares
Os medicamentos similares são cópias dos medicamentos de referência, mas diferem dos genéricos em alguns aspectos. Embora compartilhem a mesma composição química e eficácia, os similares podem apresentar diferenças em excipientes, embalagem e rotulagem.
Além disso, os similares são identificados por um nome comercial ou marca, ao contrário dos genéricos, que são identificados pelo nome do princípio ativo.
Por que os medicamentos genéricos são mais baratos?
Uma das principais razões para o custo reduzido dos medicamentos genéricos é que seus fabricantes não precisam investir em pesquisas extensivas para o desenvolvimento do produto, já que se baseiam em medicamentos de referência cujas patentes expiraram.
A legislação brasileira também exige que os genéricos sejam, no mínimo, 35% mais baratos que os medicamentos de referência, tornando-os uma opção econômica para os consumidores.