O termo cashback, que em tradução significa “dinheiro de volta”, refere-se a um programa de recompensas oferecido por algumas plataformas e lojas para atrair e fidelizar clientes.
Esta prática tem ganhado cada vez mais popularidade no Brasil nos últimos anos, embora seja uma estratégia conhecida nos Estados Unidos desde 1990. O conceito básico é simples: o consumidor realiza uma compra e, posteriormente, recebe uma porcentagem desse valor de volta.
As empresas que oferecem cashback geralmente apresentam diferentes formas de utilização do valor retornado. Pode-se deixar o montante acumulado dentro do aplicativo da plataforma para ser usado em compras futuras ou disponibilizar opções de saque direto para a conta bancária.
Quais são as armadilhas ocultas do cashback?
Apesar dos benefícios de receber parte do dinheiro de volta, é importante estar atento a certas armadilhas.
Segundo uma pesquisa da CRM&Bônus, aqueles que participam de programas de cashback acabam gastando, em média, até cinco vezes o valor recebido em futuras compras. Isso sugere que o incentivo do cashback pode fomentar um comportamento de consumo impulsivo, onde o foco é o valor recebido e não a necessidade do produto.
Portanto, é vital que os consumidores mantenham a consciência financeira e usem o cashback de forma criteriosa, assegurando-se de que estão realmente aproveitando as vantagens, em vez de apenas responder a incentivos comerciais.
Cashback é aliado ou vilão na gestão financeira?
Para que o cashback possa ser um aliado, é essencial que os consumidores entendam que ele não equivale a um desconto imediato.
No ato da compra, o consumidor paga o preço integral e só depois recebe parte desse valor como um crédito para compras futuras. Assim, o uso do cashback deve ser planejado para evitar gastos desnecessários e, preferencialmente, ser aplicado em compras de itens que realmente são precisos.
No final do dia, a eficácia do cashback enquanto ferramenta de fidelização ou armadilha de consumo depende do comportamento financeiro de cada indivíduo.
Como qualquer vantagem oferecida pelo comércio, é fundamental que o consumidor esteja ciente de como e quando otimizar seu uso, evitando comprometer sua saúde financeira.