Mudanças no Bolsa Família: quem vai receber mais e quem pode perder o benefício?

O Bolsa Família é um dos programas sociais de maior relevância no Brasil, instituído para mitigar a pobreza e promover a inclusão social. Ele foi concebido para proporcionar uma transferência direta de renda a famílias em situação de vulnerabilidade, visando uma melhoria na qualidade de vida e o acesso a serviços essenciais como saúde e educação.

Na comparação com outros benefícios sociais, ele segue critérios próprios de cálculo, o que lhe confere uma autonomia na definição dos valores pagos às famílias, que podem receber adicionais conforme sua composição familiar.

Em 2025, o valor do Bolsa Família permanecerá inalterado, mesmo diante do aumento do salário mínimo. Enquanto outros benefícios ajustam-se com base no salário mínimo, o Bolsa Família mantém seu valor mínimo de R$ 600 por núcleo familiar, garantindo a continuidade do apoio básico às famílias em situação de vulnerabilidade.

Além do valor fixo, o programa prevê pagamentos adicionais com base na composição familiar, como a presença de crianças, adolescentes e gestantes, aumentando o montante total que as famílias podem receber. Isso assegura maior abrangência e eficácia no combate à pobreza ao customizar o atendimento das diferentes necessidades familiares.

  • Benefício Primeira Infância: disponibiliza R$ 150 mensais para cada criança de zero a sete anos; 
  • Benefício Variável Familiar: paga uma parcela extra mensal de R$ 50 para gestantes e jovens de 7 a 18 anos; 
  • Benefício Variável Familiar Nutriz: oferece um extra de R$ 50 para cada membro familiar com até sete meses de idade.

Critérios para se beneficiar do programa

Para que uma família seja contemplada com o Bolsa Família, é preciso que ela atenda a critérios rigorosos para garantir que o benefício chegue a quem de fato necessita.

Primeiramente, a renda per capita da família deve estar dentro dos limites estipulados pelo programa: até R$ 105 por pessoa para famílias em situação de extrema pobreza e entre R$ 106 e R$ 218 para famílias em situação de pobreza, com crianças, adolescentes ou gestantes.

A inscrição no Cadastro Único (CadÚnico) também é obrigatória, reunindo informações de famílias de baixa renda do Brasil. O cadastro pode ser feito nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), e requer a apresentação de documentos como CPF, RG, certidões de nascimento e comprovante de residência. 

Além de se enquadrar nos critérios financeiros e estar inscrito no CadÚnico, as famílias precisam cumprir algumas condicionalidades impostas pelo programa. Quem não se encaixar nos critérios do programa será expulso do mesmo.

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