Igreja em alerta! Papa diz que Inteligência Artificial precisa de controle urgente
Nos últimos anos, a evolução da inteligência artificial (IA) tem sido acompanhada por discussões acerca de suas implicações éticas e sociais. O Vaticano, sob a liderança do Papa Francisco desde 2013, tem manifestado preocupação sobre o uso dessa tecnologia, alertando sobre o potencial destrutivo que ela pode ter quando não regulada adequadamente.
O Vaticano publicou um texto alertando governos e setores da sociedade sobre os riscos da IA, especialmente em relação à desinformação. O documento, intitulado “Antica et nova”, enfatiza a necessidade de regulamentação cuidadosa para evitar a desestabilização social que pode ser causada pela proliferação de informações falsas promovidas por tecnologias avançadas.
Riscos associados à inteligência artificial
Um dos principais riscos identificados pelo Vaticano é o uso da IA para a disseminação de desinformação. A capacidade de gerar mídia falsa representa uma ameaça aos fundamentos sociais, ao distorcer percepções e realidades.
Este fenômeno pode agravar a polarização política e provocar agitação social, desafiando a coesão social e a estabilidade política em vários países.
Além disso, o texto do Vaticano destaca que, em setores como mercado de trabalho, saúde e educação, há preocupações sobre como a IA pode impactar a ética dos processos e decisões envolvidos.
A automatização e decisões algorítmicas podem resultar em desigualdades e injustiças se não forem avaliadas com um olhar moral cauteloso.
Como a Igreja Católica está abordando essas preocupações
A liderança da Igreja Católica, representada pelo Papa Francisco, vem buscando conscientizar diferentes atores globais sobre essas questões.
Em mensagens para fóruns internacionais, como o Fórum Econômico Mundial em Davos e a cúpula do G7 na Itália, o Papa tem enfatizado a importância de considerar as implicações éticas e sociais da tecnologia de ponta no contexto humano.
O documento “Antica et nova” sugere que é necessária uma abordagem equilibrada no uso e desenvolvimento da inteligência artificial. A igreja recomenda um processo de regulamentação que leve em consideração os aspectos morais, não apenas os econômicos ou técnicos, quando se trata de implementar sistemas de IA.