Fim das máquinas de bronzeamento artificial: saiba como pegar uma ‘marquinha’ natural
Em 2009, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu um passo significativo ao publicar a Resolução RDC n. 56/2009, proibindo o uso e a comercialização de câmaras de bronzeamento artificial para fins estéticos no Brasil. Esta decisão foi motivada por evidências crescentes sobre os riscos que estas práticas representam para a saúde humana.
A medida foi adotada após a Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC, na sigla em inglês), vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS), classificar as lâmpadas ultravioleta (UV) usadas nestes equipamentos como cancerígenas para os seres humanos.
A decisão da Anvisa recebeu o apoio da Sociedade Brasileira de Dermatologia e do Instituto Nacional de Câncer (INCA), reforçando a preocupação com a saúde pública.
Práticas de bronzeado saudável
Obter um bronzeado saudável não é apenas uma questão de estética, mas também de saúde. Para tanto, é necessário adotar algumas práticas essenciais que garantirão uma pele saudável e bem cuidada.
- Proteção solar adequada: O uso de protetor solar com FPS adequado para o tipo de pele é crucial. Aplicar aproximadamente 20 minutos antes da exposição e reaplicar a cada duas horas, especialmente após nadar ou suar, ajuda a proteger a pele dos raios UV.
- Hidratação: A hidratação é fundamental para manter a pele bem nutrida e elástica. Após a exposição ao sol, deve-se usar um bom creme hidratante, principalmente à base de aloe vera, para ajudar a pele a recuperar a umidade.
- Pausas na exposição: Dividir o tempo de exposição em intervalos e evitar o sol entre 10 e 16 horas, quando a radiação é mais intensa, ajuda a prevenir queimaduras e prolonga o bom estado da pele.
Perigos do bronzeamento artificial
O uso das câmaras de bronzeamento artificial está relacionado a uma série de riscos à saúde. O mais alarmante deles é o câncer de pele. As lâmpadas UV utilizadas nesses dispositivos aumentam significativamente a probabilidade do desenvolvimento deste tipo de câncer, que pode ser letal se não tratado a tempo.
Além disso, existem outros efeitos danosos associados ao bronzeamento artificial, que vão muito além dos riscos cancerígenos. Entre eles estão os danos à pele e aos olhos, que podem levar a problemas estéticos e de saúde a longo prazo.