FGTS: saque-aniversário acabou? Ainda é possível sacar em 2025? Saiba tudo
O saque-aniversário é uma modalidade de retirada do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), introduzida em 2020.
Diferente do saque-rescisão, que ocorre em caso de demissão sem justa causa, o saque-aniversário permite que o trabalhador retire uma parte do saldo da sua conta anualmente no mês do seu aniversário.
Esta escolha, no entanto, limita o acesso ao saldo total do FGTS em caso de demissão. Assim, a única quantia disponível para saque imediato, em caso de dispensa sem justa causa, é a multa rescisória de 40%, paga pela empresa empregadora.
O saque-aniversário é opcional e exige que o trabalhador faça a adesão pela plataforma digital do FGTS.
Calendário do saque-aniversário em 2025
Para este ano, a Caixa já estabeleceu o calendário de saques. A seguir está o calendário por mês de aniversário:
- Janeiro: Saque disponível de 2 de janeiro a 31 de março.
- Fevereiro: Saque disponível de 3 de fevereiro a 30 de abril.
- Março: Saque disponível de 3 de março a 30 de maio.
- Abril: Saque disponível de 1º de abril a 30 de junho.
- Maio: Saque disponível de 2 de maio a 31 de julho.
- Junho: Saque disponível de 2 de junho a 29 de agosto.
- Julho: Saque disponível de 1º de julho a 30 de setembro.
- Agosto: Saque disponível de 1º de agosto a 31 de outubro.
- Setembro: Saque disponível de 1º de setembro a 28 de novembro.
- Outubro: Saque disponível de 1º de outubro a 30 de dezembro.
- Novembro: Saque disponível de 3 de novembro a 30 de janeiro de 2026.
- Dezembro: Saque disponível de 1º de dezembro a 27 de fevereiro de 2026.
O saque-aniversário vai acabar?
O futuro do saque-aniversário do FGTS tem sido debatido intensamente. Em 2024, o Ministério do Trabalho e Emprego, liderado por Luiz Marinho, mencionou a possibilidade de encerrar a modalidade.
O governo considera oferecer, em sua substituição, um novo modelo que facilitaria o acesso ao crédito consignado, o e-consignado.
A justificativa para essa mudança é o impedimento de acesso ao saldo por milhões de trabalhadores demitidos que aderiram ao saque-aniversário.
Calcula-se que, desde sua implementação, aproximadamente R$ 5 bilhões ficaram retidos nas contas dos trabalhadores impossibilitados de sacar o montante integral.