Em 10 minutos, teste de dengue pode ajudar brasileiros com diagnóstico; veja como pegar o seu
A dengue é uma ameaça persistente à saúde pública no Brasil, uma das doenças virais transmitidas por mosquitos mais prevalentes no país. Causada pelo Aedes aegypti, afeta milhões anualmente, especialmente durante o verão, quando as condições favorecem a proliferação do mosquito.
A identificação precoce e precisa dos casos é crucial para o tratamento eficaz, e o governo brasileiro está tomando medidas proativas para enfrentar essa ameaça.
O Ministério da Saúde, em resposta ao crescente número de casos, lançou a iniciativa de distribuir testes rápidos em todo o território nacional. Esses testes são uma parte fundamental da estratégia para conter surtos, como o observado no Espírito Santo, que registrou um aumento significativo de casos em 2025, com um número expressivo de notificações e confirmações só nas primeiras semanas do ano.
Como funcionam os testes rápidos para dengue
O teste rápido para dengue é projetado para detectar a presença do antígeno NS1, uma proteína do vírus, nos primeiros cinco dias do aparecimento dos sintomas. Este exame rápido permite diagnósticos mais ágeis, com resultados prontos em até 10 minutos, e é fundamental para o manejo eficiente em regiões com alta demanda de serviços de saúde.
A administração do teste é indicada para indivíduos que apresentem sintomas característicos da dengue, como febre alta, dores musculares, náuseas, vômitos e manchas vermelhas na pele.
Tais sintomas, especialmente nos primeiros dias, devem levar os pacientes a procurarem atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS), onde os testes estão disponíveis gratuitamente.
Benefícios do diagnóstico rápido
O diagnóstico rápido é vital para iniciar tratamentos adequados mais cedo, diminuindo complicações e melhorando os resultados do tratamento. A possibilidade de diferenciar a dengue de outras arboviroses, como zika e chikungunya, é outro benefício significativo dos testes rápidos, permitindo que as equipes de saúde adotem medidas de tratamento mais específicas.
Embora os testes rápidos sejam uma ferramenta útil, eles não eliminam a necessidade de exames complementares em alguns casos. Se o resultado for negativo ou houver suspeita de outras condições, métodos adicionais como RT-PCR e sorologia por ELISA podem ser empregados para confirmar o diagnóstico por meio da detecção do genoma viral ou de anticorpos específicos.