Dívida de R$ 7,6 milhões: a falência decretada e o fim dos negócios de Romário
Os altos salários e os contratos milionários no futebol são um forte atrativo para muitos aspirantes a atletas de destaque. Contudo, poucos conseguem se elevar entre tantos concorrentes no mundo esportivo. Um dos que alcançaram tal feito é Romário, notável pelo seu papel na conquista do tetracampeonato pela seleção brasileira em 1994.
Romário, que atualmente tem 58 anos, atingiu o auge de sua carreira esportiva jogando por gigantes do futebol mundial, como o Barcelona e o PSV. Entre 1999 e 2001, ele foi um dos jogadores mais bem pagos no Brasil, recebendo cifras expressivas enquanto jogava pelo Flamengo e Vasco.
No entanto, sua habilidade como gestor financeiro não acompanhou seu talento nos gramados.
Dificuldades financeiras de Romário
Apesar de uma carreira repleta de sucessos e de ter sido nomeado o melhor jogador do mundo em 1994, Romário enfrentou desafios significativos na administração de sua fortuna. O acúmulo de dívidas, resultante de sucessivas derrotas judiciais, chegou à casa dos milhões de reais.
Uma das principais causas dos problemas financeiros de Romário foi sua tentativa de sonegar impostos. Não declarar à Receita Federal mais de um milhão de reais entre 1996 e 1997 gerou uma condenação que incluiu até a possibilidade de prisão.
Os reveses nos negócios e na vida pessoal
Além dos problemas fiscais, Romário enfrentou desafios relacionados à pensão alimentícia. Sua relutância em honrar esses compromissos financeiros resultou em sua prisão em duas ocasiões.
Outra faceta da gestão financeira de Romário foi sua incursão no empreendedorismo. Ele investiu significativamente em um bar temático de futebol no Rio de Janeiro, o qual não conseguiu prosperar.
O fechamento do bar trouxe uma série de demandas trabalhistas e financeiras. O débito, que na época era de 3,1 milhões de reais, pulou para 7,6 milhões de reais, conforme atualização dos cálculos.
Desafios imobiliários
Romário também enfrentou dificuldades com relação a bens materiais, principalmente automóveis de luxo e imóveis. Uma importante lição que se pode tirar de sua situação é a necessidade de avaliar minuciosamente a viabilidade financeira de manter bens de alto custo.
Na esfera imobiliária, Romário acumulou dívidas substanciais por falta de pagamento de taxas e impostos.