Chuvas intensas e onda de calor: brasileiros não sabem o que esperar; Inmet divulga previsão
O Sul do Brasil está enfrentando uma intensa onda de calor, que vem afetando a região com temperaturas significativamente acima da média. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas para essa condição, que devem permanecer pelo menos até o próximo domingo.
Paralelamente, outras regiões do país estão sujeitas a chuvas intensas, alterando o clima em diversas áreas.
Destacada por dois alertas distintos, “Perigo” e “Perigo Potencial”, a onda de calor do sul do país tem gerado riscos consideráveis à saúde pública. Esses alertas são estabelecidos quando as temperaturas se mantêm 5°C acima da média por um período prolongado.
A cidade de Quaraí, no Rio Grande do Sul, registrou temperaturas assustadoras, atingindo até 43,8°C, afetando diretamente seus aproximadamente 25 mil habitantes.
Por que o Sul está tão quente?
Segundo meteorologistas, a principal causa desse calor extremo é a estiagem prolongada na região. Desde janeiro, a falta de chuvas significativas vem contribuindo para a elevação das temperaturas. Embora algumas áreas do leste e norte do estado experimentem chuvas isoladas, a estiagem continua sendo predominante.
O Inmet está acompanhando de perto a situação, prevendo temperaturas que variam entre 35°C e 40°C para a maior parte do Rio Grande do Sul. As regiões oeste do estado e Grande Porto Alegre estão particularmente vulneráveis, com previsões de temperaturas que podem ultrapassar os 42°C e se aproximar dos 40°C, respectivamente.
Até o momento, não há sinais de que essa situação vá desanuviar no curto prazo.
Chuvas intensas em outras partes do Brasil
Enquanto o sul sofre com o calor, o restante do Brasil enfrenta previsões de chuvas intensas. O Inmet emitiu cinco novos alertas relacionados a esse fenômeno. Três desses alertas são de nível amarelo, indicando precipitações entre 20 a 30 mm/h, com ventos de até 60 km/h.
Apesar do risco de cortes de energia, queda de galhos e alagamentos ser considerado baixo, ainda assim, é crucial que a população esteja preparada.
Os outros dois alertas, de nível laranja, apresentam maior perigo, com previsões de chuvas entre 30 e 60 mm/h, acompanhadas de ventos de 60 a 100 km/h.