As capitais com os imóveis mais caros para se viver do Brasil: lista liberada
Em 2024, o mercado imobiliário brasileiro vivenciou um aumento significativo nos preços dos imóveis residenciais, atingindo uma média de 7,73% de alta. Este foi o maior incremento observado desde 2013, de acordo com o Índice FipeZAP.
Tal crescimento reflete o bom desempenho da economia nacional, que apresentou um Produto Interno Bruto (PIB) mais robusto do que o inicialmente previsto.
Com uma economia aquecida, a concessão de créditos aumentou, impulsionando especialmente o setor imobiliário popular e de médio padrão.
Capitais que tiveram maiores aumentos nos preços dos imóveis
O Índice FipeZAP, que avalia os valores dos imóveis em 56 cidades brasileiras, revelou que o aumento dos preços não foi uniforme em todo o território nacional. Dentre as capitais, Curitiba liderou com uma alta de 18%, seguida por Salvador (16,38%), João Pessoa (15,54%) e Aracaju (13,79%).
Apenas Santa Maria, no Rio Grande do Sul, registrou queda, de 1,5%, nos preços do ano.
Curitiba, com seus 18% de incremento, não apenas liderou entre as capitais, mas também no cenário geral do crescimento de preços. Este aumento robusto pode ser um indicativo de valorização contínua em algumas regiões específicas do Brasil.
Preço médio de venda dos imóveis
Para as 56 cidades acompanhadas pelo Índice FipeZAP, o preço médio de venda dos imóveis residenciais foi de R$ 9.366/m² em dezembro de 2024. Um apartamento de 50 metros quadrados, por exemplo, custou, em média, R$ 468,3 mil.
O mercado mostrou uma tendência interessante: imóveis com um dormitório tiveram preço por metro quadrado superior ao de dois dormitórios, com valores de R$ 11.130/m² e R$ 8.387/m², respectivamente.
Balneário Camboriú foi a cidade mais cara, com o metro quadrado sendo vendido, em média, por R$ 13.911. Já entre as capitais, Vitória liderou com R$ 12.287/m², seguida por Florianópolis e São Paulo. No outro extremo, Betim, em Minas Gerais, apresentou o metro quadrado mais barato, custando R$ 4.280.