Ampliação do Bolsa Família: pesquisa revela o que brasileiros esperam para 2025

Uma pesquisa recente conduzida pelo Instituto Datafolha apontou que 56% dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro são a favor da ampliação do Bolsa Família. Este dado surpreende, considerando as críticas anteriores de Bolsonaro ao programa.

Além disso, o levantamento mostra que 22% dos entrevistados que se identificam como apoiadores de Bolsonaro acreditam que o Bolsa Família deveria ser reduzido. Em contraste, um grupo menor, representando 17% desses eleitores, gostaria de ver o programa extinto. 

Como a opinião variou entre diferentes grupos políticos?

Quando segmentada pela preferência partidária, a pesquisa revela que entre os eleitores do Partido Liberal (PL), de Bolsonaro, 54% defendem a expansão do Bolsa Família. Por outro lado, 24% dos eleitores do PL preferem a redução do programa, enquanto 21% apoiam sua extinção. 

Estes números contrastam com as percepções dos apoiadores do presidente Lula, entre os quais 81% advogam pela ampliação dos programas de transferência de renda.

Os índices de apoio à expansão do programa são mais altos entre aqueles que recebem atualmente o Bolsa Família, com 87% favoráveis, e entre jovens de 16 a 24 anos, com 81% apoiando a ampliação do benefício.

Qual o impacto do retorno do Bolsa Família implementado por Lula?

O Bolsa Família é hoje um dos principais veículos de transferência de renda no Brasil, beneficiando 20,7 milhões de famílias em mais de 5.570 municípios. O programa agora representa um custo significativo para o governo, estimado em R$ 168 bilhões.

No início de 2023, o presidente Lula anunciou o retorno do programa, substituindo o Auxílio Brasil, implementado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Com isso, o programa voltou a oferecer R$ 600 por família, juntamente com benefícios adicionais.

Quais são as tendências futuras para programas de transferência de renda?

Analisando as percepções políticas e o impacto econômico dos programas de transferência de renda, parece haver uma aceitação crescente da importância de programas como o Bolsa Família no combate à pobreza e à desigualdade social. 

Como tais iniciativas continuam a evoluir, será importante monitorar como diferentes administrações irão balancear as necessidades orçamentárias com os benefícios sociais proporcionados por estes programas essenciais.

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