MEIs terão novo repasse mensal ao INSS? Ministro bate o martelo
Nos últimos tempos, os microempreendedores individuais (MEI) têm enfrentado um desafio adicional: a disseminação de informações falsas sobre o aumento da contribuição previdenciária.
Essa situação gerou preocupações significativas entre os empreendedores, levando a um pronunciamento oficial do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para esclarecer os fatos.
O aumento da circulação de fake news tem causado confusão e insegurança entre os MEIs. A falsa notícia afirmava que a contribuição teria um aumento percentual sobre o salário mínimo, o que não é verdade. A contribuição à Previdência Social permanece em 5% do salário mínimo, sem alterações previstas no Congresso Nacional.
Como as fake news afetam os microempreendedores
A disseminação de informações falsas pode ter consequências graves para os microempreendedores. Além de gerar ansiedade e preocupação, essas notícias podem levar a decisões financeiras equivocadas. É essencial que os MEIs estejam bem informados e busquem fontes confiáveis para verificar a veracidade das informações.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, utilizou suas redes sociais para desmentir a fake news, destacando que não há iniciativas parlamentares para alterar a contribuição social do MEI. Ele enfatizou que a propagação de mentiras prejudica o ambiente de negócios e a confiança dos empreendedores.
Valor atual da contribuição do MEI
Embora a contribuição percentual não tenha mudado, o valor absoluto da contribuição foi ajustado devido ao aumento do salário mínimo. Desde o último mês de fevereiro, os valores são:
- Comércio ou indústria: DAS MEI de R$ 67,00, sendo R$ 66,00 do INSS e R$ 1,00 do ICMS.
- Prestadores de serviços: DAS MEI de R$ 71,00, sendo R$ 66,00 do INSS e R$ 5,00 de ISS.
- Comércio e serviços: DAS MEI de R$ 72,00, sendo R$ 66,00 do INSS, R$ 1,00 do ICMS e R$ 5,00 de ISS.
Além disso, o MEI caminhoneiro também enfrenta um aumento, com valores a partir de R$ 182,16. Esses ajustes refletem o reajuste do salário mínimo, mantendo a contribuição em 5%.