Os recentes incidentes aéreos, como o pouso forçado do voo 4819 da Delta Air Lines em Toronto, levantam preocupações sobre a segurança dos voos. No entanto, uma análise mais aprofundada das estatísticas revela que os céus continuam sendo um dos meios de transporte mais seguros.
Dados preliminares do National Transportation Safety Board (NTSB) indicam uma diminuição no número de acidentes aéreos nos Estados Unidos, tanto em voos comerciais quanto privados.
Em janeiro de 2025, o número total de acidentes aéreos foi significativamente menor em comparação com o mesmo período do ano anterior. A maioria desses acidentes ocorreu em voos privados, com um total de 62 incidentes, 18 a menos que em janeiro de 2024.
Este declínio reflete uma tendência de longo prazo de melhoria na segurança aérea, com menos acidentes fatais registrados nos últimos anos.
Tendências de segurança na aviação
As estatísticas de segurança aérea mostram uma tendência positiva ao longo dos anos. Em janeiro de 2025, apenas dez acidentes foram fatais, com apenas um envolvendo um avião comercial.
Este número é historicamente baixo, indicando que a segurança em voos comerciais tem melhorado continuamente. Comparando com anos anteriores, 2025 pode se igualar a 2022 como um dos janeiros mais seguros já registrados.
Além disso, a última década tem sido marcada por uma redução significativa no número de acidentes fatais. Nos últimos 15 anos, houve menos fatalidades em voos comerciais regulares do que em qualquer outro período de 15 anos.
Essa tendência é um reflexo dos avanços tecnológicos e das rigorosas regulamentações de segurança implementadas na indústria da aviação.
Por que voos comerciais são mais seguros que voos privados?
Uma das razões pelas quais os voos comerciais são considerados mais seguros do que os voos privados é a diferença nos padrões de segurança e manutenção. As companhias aéreas comerciais seguem regulamentos rigorosos e têm acesso a tecnologias avançadas de segurança.
Em contraste, voos privados, que compõem a maioria dos acidentes, não estão sujeitos aos mesmos níveis de supervisão e controle.
Além disso, as incursões em pistas de pouso, que ocorrem quando algo está na pista quando não deveria, também diminuíram. Em 2024, houve apenas sete incursões sérias, uma queda significativa em relação a 2023. Este declínio reflete melhorias na gestão do tráfego aéreo e na infraestrutura aeroportuária.