Veja os setores que mais criaram empregos em 2024: só para trabalhadores CLTs

O ano de 2024 foi marcado por um significativo aumento no número de empregos formais no Brasil. O país registrou a criação de 1,6 milhão de novos postos de trabalho, representando um crescimento de 16,5% em comparação com o ano anterior.

Embora esses números sejam animadores, algumas flutuações sazonais ainda afetaram o mercado, como observado no mês de dezembro.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou recentemente esses dados através do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O relatório destacou que, de janeiro a dezembro, houve um total de 25,5 milhões de contratações contra 23,8 milhões de desligamentos, resultando no saldo positivo mencionado anteriormente.

Setores que impulsionaram a criação de empregos

Dentre os setores analisados, o de serviços se sobressaiu como o maior contribuidor para o aumento das vagas formais, com 929 mil novos empregos. Este foi seguido pelo comércio, que adicionou 336,1 mil vagas. 

A indústria também desempenhou um papel crucial, com a criação de 306,9 mil empregos formais, enquanto o setor de construção adicionou 110,9 mil e a agropecuária contribuiu com 10,81 mil novos postos.

Esses números refletem um significativo aquecimento no mercado de trabalho brasileiro, apoiado por um cenário econômico favorável. Projeções indicam que a economia do país cresceu cerca de 3,5% em 2024, marcando o segundo ano consecutivo de crescimento acima de 3% no Produto Interno Bruto (PIB).

O que aconteceu no mercado de trabalho em dezembro?

Tradicionalmente, dezembro é um mês com saldo negativo de empregos formais no Brasil, e 2024 não foi exceção. O último mês do ano registrou um fechamento de 545,5 mil postos, com um número maior de desligamentos em relação às admissões. Foram registrados 1,52 milhões de contratações contra 2,06 milhões de desligamentos.

O setor de serviços liderou o fechamento de vagas, com um saldo negativo de 257,7 mil postos. A indústria também registrou perdas significativas, com o encerramento de 116,4 mil empregos formais, seguida pelo setor de construção, que perdeu 89.673 vagas.

A agropecuária e o comércio completaram a lista de setores negativos, com perdas de 46.672 e 25.084 empregos, respectivamente.

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