A correria da Anvisa para retirar os chocolates da Garoto dos supermercados
Em 2022, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a proibição de venda, distribuição e uso de dois lotes da marca de chocolates Garoto.
Os produtos afetados incluem as variantes com castanhas de caju e com castanhas de caju e uva passas. Essa situação surgiu após a detecção de avarias em equipamentos de manufatura, que podem ter introduzido fragmentos de vidro nos chocolates.
A Anvisa destacou que a possível contaminação se restringe a dois lotes específicos. A empresa realizou o procedimento de recolhimento voluntário, reconhecendo o risco de pequenas partículas de vidro que, ao serem consumidas, podem causar ferimentos na boca ou em mucosas.
A distribuição dos chocolates potencialmente contaminados ficou restrita a duas regiões específicas: Vila Velha, no Espírito Santo, e o estado de Santa Catarina. As vendas foram imediatamente suspensas nessas áreas, e iniciou-se um processo de retirada dos produtos ainda em circulação.
Medidas tomadas
Em resposta à situação, a empresa interrompeu a distribuição e a comercialização dos lotes comprometidos nos estados mencionados. O recolhimento dos produtos, conduzido nos locais de distribuição, foi acionado como medida preventiva para minimizar riscos à saúde dos consumidores.
Na época, a Anvisa enfatizou que os outros produtos da marca não apresentavam restrições de uso.
Além disso, a marca colaborou estreitamente com a Anvisa para assegurar que não houvesse futuros incidentes e que as práticas de controle de qualidade se mantivessem rigorosas.
Modo de reagir das autoridades e da empresa
O rápido acionamento do recolhimento e a comunicação direta com o público refletem o comprometimento das autoridades e da empresa em proteger a saúde pública. A ação conjunta visa não apenas solucionar a situação atual, mas também evitar ocorrências similares no futuro.
Incidentes dessa natureza ressaltam a importância dos sistemas de fiscalização e controle na cadeia de produção, assegurando que padrões de qualidade sejam mantidos para a segurança dos consumidores.