Estudantes retornam às aulas com promessa de R$ 9,2 mil ao fim do ano; veja quem receberá

O Pé-de-Meia é uma iniciativa do governo federal, voltada para oferecer suporte financeiro a estudantes do ensino médio e universitários. 

Com ênfase na permanência escolar e na conclusão dos estudos, o projeto busca democratizar o acesso à educação e, assim, reduzir as desigualdades sociais.

Como funciona o Pé-de-Meia?

O Pé-de-Meia tem como foco primordial garantir a continuidade dos estudos para alunos do ensino médio público.

Os estudantes que participam do programa recebem auxílios financeiros mensais, destinados a cobrir despesas como transporte, alimentação e material escolar.

Para os alunos do ensino médio, o pagamento é feito de acordo com um cronograma baseado na data de nascimento. Os incentivos financeiros incluem: 

  • Incentivo-Matrícula, no valor anual de R$ 200;
  • Incentivo-Frequência, no valor total anual de R$ 1.800;
  • Incentivo-Conclusão, no valor total anual de R$ 1.000; e
  • Incentivo-Enem, no valor total de R$ 200

Por meio desses incentivos, ao final dos três anos letivos, o estudante terá recebido um montante total de R$ 9,2 mil. 

Quem pode participar do Pé-de-meia?

Segundo  as diretrizes do programa, para poder participar do Pé-de-meia é preciso:

  • Ter entre 14 e 24 anos;
  • Ser estudante matriculado em escola pública, que esteja cursando o ensino médio ou participando do EJA (Educação para Jovens e Adultos);
  • Fazer parte de família inscrita no Cadastro Único.

Benefícios para os estudantes

Os estudantes que participam do Pé-de-Meia têm vários benefícios, que vão além do suporte financeiro.
O programa é uma oportunidade de reduzir as taxas de abandono e evasão escolar, especialmente entre jovens que enfrentam dificuldades econômicas. Além disso, incentiva a participação no Enem, ampliando as chances de ingresso no ensino superior.

Recursos do Pé-de-Meia suspensos 

Na semana passada, o Tribunal de Contas da União (TCU) encontrou irregularidades no financiamento do programa, bloqueando parcialmente seus recursos, cerca de R$ 6 bilhões. 

Essas questões levantaram preocupações sobre o uso adequado dos fundos públicos e a necessidade de uma gestão financeira transparente.

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