Brasileiros comemoram R$ 106 a mais no salário: Saiba quando começará a ser pago

O novo salário mínimo que entrou em vigor em 1º de janeiro apresentou um aumento de R$ 106 em comparação ao ano anterior, alterando a renda de aproximadamente 59,9 milhões de brasileiros. 

O impacto do salário mínimo na economia brasileira é grande e essencial para manter o poder de compra dos cidadãos. 

A atualização do valor se faz necessária para compensar o aumento anual no custo de vida, que é diretamente influenciado pela inflação e pelas mudanças no Produto Interno Bruto (PIB).

Qual foi o cálculo do novo salário mínimo?

O salário mínimo para 2025 foi definido em R$ 1.518, implementando um aumento de 7,5% em relação ao ano anterior, que era de R$ 1.412.  

Este valor incorpora um ajuste baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 4,84% do ano anterior, somado ao crescimento do PIB de dois anos antes, que, neste caso, foi de 2,5%, apesar de ter atingido 2,9%.

A fórmula adotada para este cálculo foi recentemente ajustada para considerar um crescimento do PIB de até 2,5%, limitando assim os custos extras que o governo precisaria cobrir em caso de um aumento mais expressivo do PIB.

Quem são os principais impactados pelo novo valor?

Segundo informações do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), várias categorias são diretamente afetadas pelo reajuste do salário mínimo, que começará a ser pago em fevereiro. Estas incluem:

  • Aposentados e pensionistas: Cerca de 28,1 milhões de indivíduos que recebem benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
  • Trabalhadores com carteira assinada: Aproximadamente 17,3 milhões de pessoas.
  • Trabalhadores autônomos: Ao redor de 10 milhões de cidadãos que dependem desta base de cálculo para fixar seus preços e orçamentos.
  • Trabalhadores domésticos: Estima-se que 4 milhões estão nesta categoria, usando o salário mínimo como referencial legal.

Efeitos econômicos do reajuste

Estima-se que ele injete aproximadamente R$ 81,5 bilhões a mais na economia brasileira, impulsionando o consumo e, consequentemente, a arrecadação de impostos sobre bens e serviços. Destes, R$ 43,9 bilhões são previsões diretas de aumento na arrecadação tributária.

O aumento também amplifica a capacidade de consumo das famílias, melhorando as condições de vida e alavancando setores da economia que dependem diretamente do consumo popular, como comércio e serviços. 

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