Quando surgiu a astrologia? Você nem imagina o ano de identificação do seu signo

A astrologia, prática que conecta o movimento dos astros a eventos na Terra e aos destinos das pessoas, tem origens muito mais antigas do que muitos imaginam.

Este sistema de crenças, que divide opiniões até hoje, nasceu por volta de 3.000 a.C. no fértil Vale dos Rios Eufrates e Tigre, onde atualmente se localiza o Iraque.

Os povos da antiga Mesopotâmia foram os primeiros a observar o céu com o objetivo de identificar padrões que pudessem orientar a vida cotidiana, desde previsões climáticas até presságios sobre reinos e guerras.

O início: os astros como guias

Para os babilônios, o céu era um mapa que refletia a vontade dos deuses. Eles acreditavam que os movimentos dos astros influenciavam não apenas a vida dos indivíduos, mas também o destino das civilizações.

Essa visão centralizava a Terra no universo, ideia que persistiria até o século XVI, quando o heliocentrismo proposto por Copérnico começou a ser aceito.

Foi nessa época remota que os signos do Zodíaco começaram a ser identificados. As constelações que hoje conhecemos e associamos aos 12 signos eram utilizadas para medir o tempo, prever estações e interpretar fenômenos celestiais.

Cada uma delas ganhou significado especial, relacionando-se a características humanas e eventos terrenos.

A evolução do Zodíaco

A astrologia mesopotâmica foi incorporada por outras culturas ao longo dos séculos. No Egito Antigo, por exemplo, observações astronômicas foram refinadas e integradas a um sistema mais complexo.

Já na Grécia, entre os séculos IV e III a.C., a astrologia ganhou novos contornos com os filósofos e astrônomos gregos, que dividiram o Zodíaco em 12 partes iguais, criando o círculo de 360°. Esse modelo ainda é usado na astrologia ocidental moderna.

A astrologia chinesa e a védica também emergiram em épocas similares, cada uma utilizando símbolos e interpretações próprias para fazer previsões.

Enquanto a astrologia chinesa se baseia em ciclos de 12 anos associados a animais, a astrologia védica, originária da Índia, utiliza um Zodíaco sideral, que considera as posições reais das constelações no céu.

O Zodíaco que você conhece hoje

Na astrologia ocidental, o Zodíaco está centrado na Terra, com 12 signos que abrangem diferentes aspectos da personalidade humana.

Além disso, o horóscopo, elaborado a partir da posição dos planetas e da divisão do dia em 12 casas zodiacais, detalha influências específicas sobre áreas como trabalho, relacionamentos e saúde.

Apesar de não ser reconhecida como ciência — a astrologia foi retirada do currículo acadêmico no século XVIII com o avanço do pensamento científico — sua influência cultural persiste. Muitos ainda recorrem ao horóscopo como guia ou fonte de reflexão, reforçando o fascínio humano pelo cosmos.

A conexão milenar com os astros

Seja como ciência arcaica ou prática espiritual, a astrologia atravessou milênios como um reflexo do desejo humano de encontrar sentido no universo.

Quando você olha para o seu signo hoje, está se conectando a uma tradição que começou há mais de 5.000 anos, sob os céus da antiga Mesopotâmia, onde os primeiros observadores identificaram as constelações que ainda inspiram sonhos e mistérios.

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