A partir do próximo ano, os veículos em todo o território nacional deverão, obrigatoriamente, utilizar as placas modelo Mercosul.
Essa mudança integra uma iniciativa do bloco econômico para padronizar as identificações veiculares em seus países-membros. Além de modernizar o sistema, a medida visa ampliar a segurança e eficiência na fiscalização de veículos.
O modelo de placa Mercosul foi introduzido gradativamente no Brasil em 2020, e já demonstrou melhorias significativas em questões como a redução de fraudes.
Quais são os benefícios das placas Mercosul?
A adoção das placas Mercosul no Brasil envolve diversas vantagens funcionais e administrativas.
Uma das principais razões para essa mudança é o impulso à segurança no trânsito. As placas contam com elementos modernos de segurança, como QR codes e marcas d’água, que dificultam a falsificação.
- Design moderno e seguro: As placas possuem um visual atualizado que dispensa o lacre físico, reduzindo custos e simplificando a identificação.
- Durabilidade: Feitas com materiais resistentes, as placas têm maior vida útil, suportando melhor as condições ambientais.
- Facilitação em viagens internacionais: Motoristas que transitam por países do Mercosul encontram menos burocracia e mais fluidez nas suas viagens.
- Combate à criminalidade: A tecnologia dos QR codes auxilia na vinculação ao Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), facilitando a verificação de informações e o combate à clonagem.
Quem precisa fazer a troca das placas e quanto custa?
A regra para substituição das placas segue um cronograma que prioriza determinados casos. Inicialmente, a troca é obrigatória para veículos novos, na transferência de propriedade ou na mudança de local de registro como estado ou município. Para os demais, a obrigatoriedade só será plena a partir de 2025.
Os donos dos veículos devem procurar os postos autorizados pelo Detran para realizar a troca das placas. Os custos variam entre R$ 150 e R$ 250, dependendo da localidade.
Concluindo, a unificação das placas é um passo significativo para a cooperação regional dentro do Mercosul.
Essa padronização viabiliza a troca rápida de dados sobre veículos entre os países, prometendo um trânsito mais seguro e organizado. Ademais, abre caminho para inovações tecnológicas, como sistemas automáticos para pedágios e identificação veicular.